Enxerto ósseo

Enxerto ósseo

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Os enxertos ósseos criam condições para viabilizar a reabilitação com implantes dentários. Com a perda dos dentes, o tecido ósseo de suporte dentário vai sofrendo uma reabsorção de forma progressiva e irreversível, tanto em altura quanto em espessura. Essa reabsorção óssea muitas vezes pode impossibilitar a instalação de implantes osseointegráveis. Para recuperarmos o volume ósseo e tornarmos possível a reabilitação, lançamos mão da técnica dos enxertos ósseos. A técnica consiste em colocar um biomaterial que vai estimular as células ósseas da área afetada a produzirem osso. Vários tipos de materiais podem ser utilizados para enxertia óssea:
 

- Osso Autógeno – remove-se um pedaço de osso do próprio paciente e o fixamos na área afetada.
- Matérias Aloplásticos – são materiais sintéticos, colocados na área afetada, que estimulam a formação óssea.
- Osso Homógeno – tecido ósseo humano congelado. Nesse caso o osso já vem pronto pra ser colocado na área afetada.

 

Enxertos Autógenos (Tecido ósseo próprio)

Algumas regiões da mandíbula podem fornecer tecido ósseo para pequenas reconstruções ósseas. Em casos de maiores reconstruções, é necessária a realização de uma cirurgia ortopédica em centro cirúrgico hospitalar para retirada de um bloco ósseo de regiões como a crista ilíaca (bacia) ou calota craniana. Sua integração acontece em 6 a 9 meses.

 

Enxertos Homogênios (Banco de Tecidos Humanos)

Os Bancos de Tecidos Humanos do Hospital das Clinicas / USP processa tecido ósseo para Ortopedia médica e para enxertos odontológicos. É um procedimento seguro e é cientificamente comprovado sua eficácia. Sua integração acontece em 6 a 9 meses.

 

 

Enxertos Alógenos (Matriz óssea bovina)

Enxertos Alogênos (Matriz ossea bovina) A matriz óssea de origem sintética ou animal podem ser usadas misturadas ao tecido ósseo autógeno coletado ou isoladamente em situações como o preenchimento de cavidades, como no caso de extrações. Sua integração acontece em 9 a 12 meses.

 

Como é feita a cirurgia de enxerto ósseo?

Este procedimento cirúrgico visa acrescentar altura ou largura ao osso maxilar e/ou mandibular, com vistas a aumentar seu volume para colocação de um implante dentário em regiões que seriam inviáveis para tal prática. Normalmente, a cirurgia é feita antes da cirurgia de implantodontia. mas, quando possível, os dois procedimentos são realizados conjuntamente. Antes de realizar o procedimento, é preciso descobrir uma área doadora para que parte do osso possa ser retirado e colocado no lugar necessário.

A maneira mais segura é retirar uma parte do osso da própria mandíbula do paciente ou de outras áreas da boca. O osso também pode ser recolhido da crista ilíaca, a parte mais alta da pelve, mas nesse caso é preciso internação hospitalar e o acompanhamento de um médico ortopedista.

 

São inúmeras as regiões doadores de enxerto ósseo, podendo ser citadas:

  • Mandíbula (mento ou Ramo) – mais usual e menos complexo para o paciente;
  • Calota Craniana;
  • Costelas;
  • Osso Ilíaco (bacia).